'Fui atingido por um cassetete', diz professor ferido na Assembleia do CE

Mesmo com as manifestações, a lei foi aprovada em regime de urgência e determina um salário de R$ 813,79 para professores com ensino médio. Os professores alegam que o Governo de Estado não cumpre a Lei do Piso Nacional, que exige um salário de no mínimo R$ 1.180 para os profissionais do ensino médio.
Professor ferido estava acampado na Assembleia
Freitas é professor de matemática em estado probatório, aprovado no
último concurso do Estado. Ele diz que estava no comando de greve “dando
apoio” e participava do acampamento na Assembleia que começou na tarde
de quarta-feira (28).Em nota à imprensa, a Assembleia Legislativa disse que os professores feridos foram atingidos por objetos arremessados pelos próprios manifestantes.
Segundo o comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar, major Alexandre Ávila, os policiais "fizeram a linha de contenção visando evitar a invasão do plenário". Ávila declarou à reportagem da TV Verdes Mares que o professor foi atingido por paus e outros objetos arremessados pelos manifestantes.
Arivalto Freitas foi levado ao Hospital Instituto Doutor José Frota, no Centro de Fortaleza, com ajuda de outros professores. Ele fez uma tomografia e ficou constatado ferimento no crânio. Ele diz sentir dor de cabeça forte.
O professor diz também que deve evitar as manifestações sindicais nos próximos dias. “Acho que meu estado não vai permitir”, explica. O professor recebeu alta hospitalar por volta de 17h.
Protesto
Os professores realizam protestos na Assembleia Legislativa contra a
aprovação do piso dos professores - abaixo do que exige a Lei Nacional
do Piso -, votada nesta quinta-feira (29) pelos deputados cearenses em
regime de urgência. O líder do Governo na Assembleia, deputado Antônio
Carlos (PT), diz que estão abaixo do piso apenas uma quantidade
“irrisória” de professores que têm até o Ensino Médio. O deputado diz
também que a matéria foi aprovada após ser debatida com integrantes do
governo e representantes dos professores. A categoria está em greve
desde o dia 5 de agosto.Fonte G1
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