Peregrinação do Rei

Clique para Ampliar
A emoção tomará conta da telinha hoje no especial Roberto Carlos em Jerusalém. Depois de Fina Estampa, a Globo exibe na íntegra o memorável show, em que o Rei cantou até em hebraico
Clique para Ampliar
A liberdade não é só verde, azul, branca e amarela. Para um povo livre, a liberdade tem todas as cores da aquarela
Clique para Ampliar
Além do Santo Sepulcro, o Rei visitou o Jardim das Oliveiras, o Sítio Arqueológico Ha´Ofel, o Muro das Lamentações e o Monastério de São Jorge
Clique para Ampliar
Homenagem de Jerusalém a Roberto Carlos. Desde o dia 31, o cantor e a equipe da Globo estão na cidade gravando o especial 
ZÉ PAULO CARDEAL
Era 7 de setembro. Dia da Independência do Brasil. O lugar: Sultan´s Pool, em Jerusalém. A plateia: israelenses, brasileiros e turistas de todo o mundo. Imagina só a responsabilidade de se apresentar na Terra Santa com o aval das autoridades locais (do prefeito da cidade Nir Barkat e também do presidente Shimon Peres, que fizeram questão em receber o brasileiro) e cantar em cinco idiomas, incluindo até o difícil hebraico? Neste dia, a emoção do Rei transcendeu.
Assim que o cantor pisou no palco, o público foi ao delírio. Com os primeiros acordes de "Emoções", Roberto Carlos tentou exprimir a felicidade de fazer esse show. "Que emoção estar em Jerusalém, nessa Terra Santa, onde tantas coisas nos levam a uma reflexão profunda sobre a história da humanidade. A Jerusalém, minha reverência", disse.
Show inesquecível
Acompanhado de sua orquestra de 17 músicos sob regência de Eduardo Lages, e de 12 músicos israelenses, Roberto abriu a apresentação com os versos de "Emoções". "Eu poderia dizer muitas coisas, mas prefiro fazer isso cantando", disse, ao iniciar "Além do Horizonte". Depois, em espanhol, foi a vez de "Como Vai Você" e, em seguida, "Como é Grande Meu Amor Por Você".
O cantor brincou, dizendo que precisava de apoio para cantar essa música, e, ao violão, emendou os primeiros acordes de "Detalhes". Com a plateia aquecida, interpretou "Outra Vez", "Eu Sei que Vou te Amar" e "Mulher Pequena", nas versões em português e espanhol.
Após a canção, a jornalista Glória Maria recitou um texto sobre o Monte das Oliveiras, um dos locais que o Rei visitou em Jerusalém. Depois, emendou a música "Pensamentos". "A força da fé nos ajuda a prosseguir pelos caminhos que temos que ir", falou, antes de iniciar, em italiano, "Ave Maria". Na sequência, com todo suingue, cantou "Lady Laura", em homenagem às mães.
Em um momento mais romântico, Roberto fez um meddley com as músicas "Olha", "Proposta", "Falando Sério" e "Desabafo". Em inglês, cantou "Unforgattable", e tirou Glória Maria para dançar.
Homenagem
Com um texto de fé e união dos povos, Roberto Carlos levantou a plateia ao cantar "Um Milhão de Amigos". Depois, foi a vez de "O Portão" e "Eu te Amo, Te Amo". "Essa canção sempre foi cantada por cantores de grande extensão de voz, como Lucio Dalla, Luciano Pavarotti e nosso grande Zezé di Camargo. Mas eu me atrevi e vou cantar do meu jeito", disse, ao iniciar, em italiano, "Caruso".
Após interpretar "A Montanha", o astro interpretou "Aquarela do Brasil", homenageando o Brasil no Dia da Independência. "A liberdade não é só verde, azul, branca e amarela. Para um povo livre, a liberdade tem todas as cores da aquarela", declarou.
Acompanhado de um coral de 30 brasileiros que moram em Israel, Roberto Carlos reverenciou Jerusalém com a música "Jerusalém Toda de Ouro" e foi aplaudido de pé por sua performance ao cantar em português e hebraico. "Sem dúvida, foi um grande atrevimento cantar em hebraico, mas a gente tem que tentar", disse. Depois, seguiu com a música "É Preciso Saber Viver" e finalizou o show distribuindo 50 rosas vermelhas à plateia ao som de "Jesus Cristo".
Preparação
Uma verdadeira força-tarefa foi acionada para a memorável apresentação. Com 40 metros e 26 metros de profundidade, o palco contou com sete elementos arquitetônicos representando Jerusalém, como: Muro das Lamentações, Domo da Pedra, Basílica de Santo Sepulcro, entre outros.
O show conta com a iluminação do light designer Patrick Woodroffe, que já trabalhou com ninguém menos que Tina Turner, Rolling Stones, Phil Collins e Elton John. "O segredo de uma boa iluminação é ter algo realmente bonito para iluminar. E o lindo cenário de May Martins, cheio de referências de Jerusalém, torna meu trabalho bem mais fácil", diz Woodroffe.
Cerca de 400 pessoas trabalharam no espetáculo, direta e indiretamente. Uma equipe de 30 profissionais da Globo foi enviada especialmente para Israel para a captação do show. A direção do programa é de Jayme Monjardim.
Fonte: DN

Nenhum comentário

Comente Esta Noticia

Tecnologia do Blogger.