Crack transforma usuários em mendigos de rua
O fácil acesso ao crack é apontado por autoridades estaduais como principal causa do crescimento da violência
O crack não respeita idade, cor, pobreza ou riqueza. Já ameaça o Município de Sobral, que é uma das dez principais "cidades do futuro" das três Américas. A disseminação dessa droga vem causando a mudança de hábitos e o comprometimento dos padrões de conduta moral em jovens e crianças a partir de 10 anos, já consumidoras do crack no Município. Nem mesmo a contratação de mais policiais, compra de viaturas, construção de novas delegacias e outros equipamentos de segurança têm conseguido diminuir o crescimento da violência na Capital e interior do Estado que, segundo especialistas, é o subproduto do consumo do crack. Crianças, jovens e adultos estão virando mendigos de rua em Sobral. Em breve, passeio pelo Centro da cidade é possível ver dezenas deles, dormindo nos bancos de praças e prédios abandonados. A droga está destruindo famílias inteiras na região e parece não haver planejamento político para controle da situação.
Para o deputado federal Givaldo Carimbão, que participou recentemente do Seminário Estadual de Combate às Drogas na Assembleia Legislativa do Ceará, a construção de penitenciárias e aumento do efetivo policial são uma "contramão do processo". Carimbão afirma que uma grande estratégia na redução da violência são as comunidades terapêuticas bem trabalhadas. "Investir nas comunidades terapêuticas é muito melhor que construir cadeias, contratar policiais e comprar carros". O deputado também defende o aumento do imposto dos cigarros e bebidas, as drogas lícitas, para financiar o combate às drogas ilícitas. Ainda de acordo com ele, manter um preso hoje na cadeia tem um custo mensal médio de R$ 3 mil, enquanto um dependente químico custa apenas R$ 800,00.
Não existe um número exato das vítimas do crack nas cidades do interior. Estima-se cerca de 100 mil usuários no Estado.
Confira vídeo com mais conteúdo
O crack não respeita idade, cor, pobreza ou riqueza. Já ameaça o Município de Sobral, que é uma das dez principais "cidades do futuro" das três Américas. A disseminação dessa droga vem causando a mudança de hábitos e o comprometimento dos padrões de conduta moral em jovens e crianças a partir de 10 anos, já consumidoras do crack no Município. Nem mesmo a contratação de mais policiais, compra de viaturas, construção de novas delegacias e outros equipamentos de segurança têm conseguido diminuir o crescimento da violência na Capital e interior do Estado que, segundo especialistas, é o subproduto do consumo do crack. Crianças, jovens e adultos estão virando mendigos de rua em Sobral. Em breve, passeio pelo Centro da cidade é possível ver dezenas deles, dormindo nos bancos de praças e prédios abandonados. A droga está destruindo famílias inteiras na região e parece não haver planejamento político para controle da situação.
Para o deputado federal Givaldo Carimbão, que participou recentemente do Seminário Estadual de Combate às Drogas na Assembleia Legislativa do Ceará, a construção de penitenciárias e aumento do efetivo policial são uma "contramão do processo". Carimbão afirma que uma grande estratégia na redução da violência são as comunidades terapêuticas bem trabalhadas. "Investir nas comunidades terapêuticas é muito melhor que construir cadeias, contratar policiais e comprar carros". O deputado também defende o aumento do imposto dos cigarros e bebidas, as drogas lícitas, para financiar o combate às drogas ilícitas. Ainda de acordo com ele, manter um preso hoje na cadeia tem um custo mensal médio de R$ 3 mil, enquanto um dependente químico custa apenas R$ 800,00.
Não existe um número exato das vítimas do crack nas cidades do interior. Estima-se cerca de 100 mil usuários no Estado.
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O problema preocupa muitos prefeitos. "Eu não sei mais a quem recorrer.
Hoje os meus melhores amigos viraram traficantes. Já tive que chamar a
Polícia para prender meus amigos de infância. Estou vendo crianças
fumando essa droga nas esquinas da minha cidade e não sei o que fazer
para frear isso", declara um prefeito da Zona Norte, que preferiu não
se identificar.
Fonte: DN
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