Existe um herdeiro a altura de Steve Jobs?
A morte de Steve Jobs
gera um vácuo de poder na cadeia criativa tecnológica para os próximos
anos. O questionamento se torna mais amplo do que sua substituição. Em
uma visão mais ampla deveríamos estar nos perguntando quem atualmente
tem a capacidade de impactar o mercado com tamanha perspicácia e
inteligência como ele? De forma mais direta, a pergunta a ser respondida
é:
Quem será o herdeiro da cadeira de gênio tecnológico nos próximos anos?
Algumas análises mais recentes referentes as ações de Cook o consideram alguém que toma conta da visão geral das operações da empresa, deixando espaço para que sua equipe brilhe. Não parece ser um centralizador como Jobs. Pode ser o início de uma nova cultura de trabalho dentro da “fábrica da maçã”.
Mas, até o momento, não é possível enxergar em suas atitudes algo que possa surpreender o consumidor e o mercado de forma tão direta quanto seu antecessor no cargo. Cook pode até ter algo mais para mostrar, mas por enquanto é somente o substituto de um gênio.
Durante os encontros para a composição da tese a dupla criou um dos sites mais visitados do planeta. Brin e Page talvez não estejam tão inseridos na criação de hardware quanto Jobs, apesar das investidas do Google nas mais diversas áreas tecnológicas e do acirramento da disputa pelo mercado de smartphones com Apple.
Porém, a dupla consegue enxergar à frente de seu tempo e disponibilizar ideias capazes de mudar o uso de tecnologias na vida das pessoas. Page e Brin acabam por se enquadrar em uma das principais sacadas de Jobs, “criar algo que não existia, mas que as pessoas precisavam”.
A dupla tem seu espaço garantido no mundo tecnológico como criadores e visionários, mas agora, que o mercado das ideias ficou menos competitivo, é necessário ver como irão se comportar na hora de entregar novos produtos e serviços aos consumidores e se serão capazes de surpreender as pessoas de forma tão direta quanto Jobs.
O que Zuckerberg conseguiu com o Facebook, pode ser considerado um marco na atual conjuntura da Internet, desbancar o Google do top de páginas mais acessadas e junto a isso quebrar recordes referentes ao número de pessoas utilizando sua plataforma, quantidade de uploads e tráfego de arquivos por meio da sua ferramenta social. É alguém com potencial a ser desbravado.
Muitos já disseram que Zuckerberg é um gênio, um prodígio, mas com certeza ainda é cedo para que um veredicto possa ser dado de forma conclusiva, já que para ser um gênio ou algo mais do que um bilionário da rede, grande parte do que é feito por alguém ou por sua equipe precisa ser inovador, gerar tendência e, acima de tudo, impactar o cotidiano de forma geral.
É óbvio que, a procura por um herdeiro de Jobs só está começando e, talvez, nunca tenha fim.
Fonte, G1
Quem será o herdeiro da cadeira de gênio tecnológico nos próximos anos?
Tim Cook (Foto: Divulgação)
Poderia ser Tim Cook, que entrou no lugar de Jobs após seu pedido para deixar o cargo na Apple?
Poderia. No entanto, Cook vem de uma formação específica e aparenta ter
uma veia mais técnica do que criadora. Formado em Engenharia Industrial
pela Universidade de Auburn, trabalhou por 12 anos na IBM e
posteriormente, um curto período, na Compaq até ser contratado por Jobs
para assumir o cargo de Vice-Presidente Sênior de operações na internet.Algumas análises mais recentes referentes as ações de Cook o consideram alguém que toma conta da visão geral das operações da empresa, deixando espaço para que sua equipe brilhe. Não parece ser um centralizador como Jobs. Pode ser o início de uma nova cultura de trabalho dentro da “fábrica da maçã”.
Mas, até o momento, não é possível enxergar em suas atitudes algo que possa surpreender o consumidor e o mercado de forma tão direta quanto seu antecessor no cargo. Cook pode até ter algo mais para mostrar, mas por enquanto é somente o substituto de um gênio.
Sergey Brin e Larry Page. (Foto: Divulgação)
Outros postulantes a herdeiros do legado tecnológico e de criação de Jobs são Larry Page e Sergey Brin, os criadores do Google.
Ambos encontraram-se nos corredores da universidade de Stanford devido à
pesquisa de Page, para seu Ph.D, versar sobre as propriedades
matemáticas da rede.Durante os encontros para a composição da tese a dupla criou um dos sites mais visitados do planeta. Brin e Page talvez não estejam tão inseridos na criação de hardware quanto Jobs, apesar das investidas do Google nas mais diversas áreas tecnológicas e do acirramento da disputa pelo mercado de smartphones com Apple.
Porém, a dupla consegue enxergar à frente de seu tempo e disponibilizar ideias capazes de mudar o uso de tecnologias na vida das pessoas. Page e Brin acabam por se enquadrar em uma das principais sacadas de Jobs, “criar algo que não existia, mas que as pessoas precisavam”.
A dupla tem seu espaço garantido no mundo tecnológico como criadores e visionários, mas agora, que o mercado das ideias ficou menos competitivo, é necessário ver como irão se comportar na hora de entregar novos produtos e serviços aos consumidores e se serão capazes de surpreender as pessoas de forma tão direta quanto Jobs.
Mark Zuckerberg, do Facebook (Foto: Divulgação)
Por último surge Mark Zuckerberg, o mais novo da lista
tanto em idade – com 27 anos – quanto em exposição na mídia
tecnológica. Zuckerberg é a pessoa da tecnologia que conseguiu, nos
últimos anos, congelar as atenções de grande parte dos admiradores e
criadores de tendências dessa área, por meio da rede social Facebook.O que Zuckerberg conseguiu com o Facebook, pode ser considerado um marco na atual conjuntura da Internet, desbancar o Google do top de páginas mais acessadas e junto a isso quebrar recordes referentes ao número de pessoas utilizando sua plataforma, quantidade de uploads e tráfego de arquivos por meio da sua ferramenta social. É alguém com potencial a ser desbravado.
Muitos já disseram que Zuckerberg é um gênio, um prodígio, mas com certeza ainda é cedo para que um veredicto possa ser dado de forma conclusiva, já que para ser um gênio ou algo mais do que um bilionário da rede, grande parte do que é feito por alguém ou por sua equipe precisa ser inovador, gerar tendência e, acima de tudo, impactar o cotidiano de forma geral.
É óbvio que, a procura por um herdeiro de Jobs só está começando e, talvez, nunca tenha fim.
Em suma, Steve Jobs foi alguém que gerou tendência, criou mercados e
determinou necessidades que não existiam. Estava atento a todos os
detalhes dos projetos desenvolvidos por sua companhia e dava atenção à
simplicidade de uso desses equipamentos criando uma experiência
diferente tanto para quem já estava acostumado com tecnologia quanto
para quem estava comprando o seu primeiro equipamento.
Hoje existem vários CEOs, empreendedores, criadores entre outros homens
e mulheres do segmento tecnológico que têm alguns dos traços marcantes
de Jobs, mas será difícil encontrar alguém que possa unir todas as
características de um gênio ou guru – como alguns o chamavam – de uma
forma tão completa como ele conseguiu. Fonte, G1
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