Gêmeas siamesas de 7 anos esperam por cirurgia milagrosa
A descoberta de que a gravidez era de gêmeas siamesas aconteceu na quarta semana de gestação. A família e amigos do casal os aconselharam a fazer um aborto, mas eles se recusaram. As meninas tinham apenas 25% de chances de sobreviver à gestação. Em janeiro de 2004 , porém, Claudia deu à luz por meio de uma cesárea, em Roma. Atualmente a família mora nos Estados Unidos por conta dos tratamentos médicos. “O momento mais emocionante da minha vida foi quando, aos 20 meses, elas deram os primeiros passos juntas”, contou a mãe. Apesar de tudo, as meninas têm uma rotina comum: frequentam a escola e adoram nadar.
A primeira tentativa de separação aconteceu em 2007, mas a equipe médica acabou decidindo que um procedimento cirúrgico naquele momento seria muito arriscado. A família foi informada de que era melhor esperar até que a pressão arterial das meninas se equiparasse, pois Ana tinha uma pressão muito baixa e Tati, muito alta. Exames recentes mostraram que a pressão arterial de ambas está equilibrada e especialistas de Chicago agora estão buscando novas maneiras de realizar a operação.
“Uma vez que as meninas nasceram, nosso maior sonho é dar a elas uma vida separada. Mas nós só vamos fazer isso quando os médicos nos derem garantias razoáveis de sobrevivência para as duas”, explicou a mãe. A família espera um avanço na medicina para que os especialistas consigam isolar os sistemas vasculares das garotas – o que aumentaria a chance de elas saírem com vida da operação.
Fonte, G1
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