Compositora de ‘Ai se eu te pego’ faz acordo de coautoria com estudantes
A cantora Sharon Acioly, que junto com seu parceiro Antonio Dyggs
registrou a composição “Ai se eu te pego”, sucesso de Michel Teló,
assinou acordo extra judicial com três paraibanas que dizem ter criado o
refrão da música. A baiana chegou neste sábado (4) a João Pessoa para
uma reunião com as estudantes Karine Vinagre, Amanda Cruz e Aline
Medeiros e o advogado delas.
De acordo com a versão do advogado das três meninas, André Cabral, a história teria começado ainda em 2006, quando elas foram à Disney com um grupo de amigas. A brincadeira criada durante o passeio foi levada três anos depois para um show de Sharon Acioly no Axé Moi, em Porto Seguro, onde apenas parte desse grupo esteve presente, junto com outras garotas. A cantora, impressionada pela brincadeira e pela dança das jovens, resolveu repetir o refrão no palco, dizendo “música nova, composição das minhas três backing vocals de João Pessoa”, conforme mostra um vídeo amador disponibilizado no Youtube.
A história permanecia nos bastidores, até que na última terça-feira (31) outras três meninas vieram a público contar o caso e reivindicar o reconhecimento da coautoria do mesmo refrão. Marcela Quirino Ramalho, Amanda Borba Cavalcanti e Maria Eduarda dos Santos também estiveram na viagem à Disney e, segundo Adelson Barbosa, pai desta última, teriam participado da criação da brincadeira. Elas chegaram a realizar um registro público relatando o caso em cartório, no último dia 26 de janeiro.
Informada sobre a polêmica por telefone, através da reportagem do G1 na última terça-feira (31), a cantora admitiu ter se inspirado em uma brincadeira criada pelas garotas de João Pessoa. Ela informou que já havia mencionado o fato em entrevistas e programas de televisão, destacando que teria sido esse o combinado com as meninas, sem detalhar os seus nomes.
Embora as estudantes Karine Vinagre, Amanda Cruz e Aline Medeiros não tenham se posicionado publicamente, a mobilização provocada pelo segundo grupo fez com que Sharon agilizasse as negociações com as três estudantes com as quais tinha contato. A negociação foi confirmada através de nota oficial de esclarecimento, enviada neste sábado (4) por meio da assessoria de imprensa da compositora, que também compartilhou o comunicado em seu perfil público do Facebook.
Na nota consta ainda que “as conversas sobre participação na composição foram definidas recentemente, sendo então finalizada a negociação autoral entre os seus compositores e a editora responsável, estando tais questões contratuais resguardadas pela confidencialidade que é padrão no mercado”.
O advogado André Cabral não entrou em detalhes a respeito dos valores do acordo firmado com Sharon Acioly e com a Editora Pantanal em respeito à cláusula de confidencialidade. Em relação às outras três garotas, que na próxima semana devem entrar na justiça em busca de seus direitos de coautoria, Cabral argumenta que elas teriam sido apenas "propagadoras" do refrão, e não coautoras.
Porém, de acordo com o pai de Maria Eduarda dos Santos, uma das meninas do grupo não beneficiado pelo acordo, a advogada de Sharon Acioly e de Michel Teló teria oferecido inicialmente R$2 mil a cada uma delas para que desistissem do direito de coautoria. Como a oferta foi recusada, Adelson Barbosa contou que uma nova proposta, no valor de R$ 33 mil, também teria sido feita nesta sexta-feira (3), mas também não foi aceita.
A assessoria de imprensa da cantora, por outro lado, negou a participação das outras meninas na elaboração do refrão, em nota oficial. “Quanto às estudantes paraibanas Marcella Quinho Ramalho, Amanda Borba Cavalcanti de Queiroga e Maria Eduarda Lucena dos Santos, que vieram recentemente a público para reivindicar suposta participação na autoria, e divulgaram uma alegada disputa incoerente, esclarece-se que a mesma não é reconhecida pelos verdadeiros compositores e co-autores da obra”.
Fonte, G1
De acordo com a versão do advogado das três meninas, André Cabral, a história teria começado ainda em 2006, quando elas foram à Disney com um grupo de amigas. A brincadeira criada durante o passeio foi levada três anos depois para um show de Sharon Acioly no Axé Moi, em Porto Seguro, onde apenas parte desse grupo esteve presente, junto com outras garotas. A cantora, impressionada pela brincadeira e pela dança das jovens, resolveu repetir o refrão no palco, dizendo “música nova, composição das minhas três backing vocals de João Pessoa”, conforme mostra um vídeo amador disponibilizado no Youtube.
A história permanecia nos bastidores, até que na última terça-feira (31) outras três meninas vieram a público contar o caso e reivindicar o reconhecimento da coautoria do mesmo refrão. Marcela Quirino Ramalho, Amanda Borba Cavalcanti e Maria Eduarda dos Santos também estiveram na viagem à Disney e, segundo Adelson Barbosa, pai desta última, teriam participado da criação da brincadeira. Elas chegaram a realizar um registro público relatando o caso em cartório, no último dia 26 de janeiro.
Informada sobre a polêmica por telefone, através da reportagem do G1 na última terça-feira (31), a cantora admitiu ter se inspirado em uma brincadeira criada pelas garotas de João Pessoa. Ela informou que já havia mencionado o fato em entrevistas e programas de televisão, destacando que teria sido esse o combinado com as meninas, sem detalhar os seus nomes.
Acordo reconhece Karine Vinagre, Amanda Cruz e Aline Medeiros como coautoras (Foto: Laerte Cerqueira/G1 PB)
“Foi tudo uma brincadeira, que depois virou brincadeira de palco, que
depois virou música. Elas pediram apenas para eu citar que a música
tinha sido inspirada nisso, o que venho fazendo em todos os programas de
televisão em que participo. Não estou entendendo porque estão falando
disso agora. Só vou me pronunciar quando tratar do assunto”, declarou
Sharon.Embora as estudantes Karine Vinagre, Amanda Cruz e Aline Medeiros não tenham se posicionado publicamente, a mobilização provocada pelo segundo grupo fez com que Sharon agilizasse as negociações com as três estudantes com as quais tinha contato. A negociação foi confirmada através de nota oficial de esclarecimento, enviada neste sábado (4) por meio da assessoria de imprensa da compositora, que também compartilhou o comunicado em seu perfil público do Facebook.
Sharon Acioly reconheceu a coautoria das três
paraibanas na música "Ai se eu te pego"
(Foto: Laerte Cerqueira/G1 PB)
“A animadora de palco Sharon Acioly nunca omitiu que a música “Ai se eu
te pego” surgiu de brincadeiras realizadas entre as três estudantes de
João Pessoa - Karine, Aline e Amanda Cruz, razão pela qual manteve
contato com as mesmas para definição das questões legais de registro e
edição do hit, que possui como trecho de sua letra a criação das
estudantes”, diz a nota.paraibanas na música "Ai se eu te pego"
(Foto: Laerte Cerqueira/G1 PB)
Na nota consta ainda que “as conversas sobre participação na composição foram definidas recentemente, sendo então finalizada a negociação autoral entre os seus compositores e a editora responsável, estando tais questões contratuais resguardadas pela confidencialidade que é padrão no mercado”.
O advogado André Cabral não entrou em detalhes a respeito dos valores do acordo firmado com Sharon Acioly e com a Editora Pantanal em respeito à cláusula de confidencialidade. Em relação às outras três garotas, que na próxima semana devem entrar na justiça em busca de seus direitos de coautoria, Cabral argumenta que elas teriam sido apenas "propagadoras" do refrão, e não coautoras.
Porém, de acordo com o pai de Maria Eduarda dos Santos, uma das meninas do grupo não beneficiado pelo acordo, a advogada de Sharon Acioly e de Michel Teló teria oferecido inicialmente R$2 mil a cada uma delas para que desistissem do direito de coautoria. Como a oferta foi recusada, Adelson Barbosa contou que uma nova proposta, no valor de R$ 33 mil, também teria sido feita nesta sexta-feira (3), mas também não foi aceita.
A assessoria de imprensa da cantora, por outro lado, negou a participação das outras meninas na elaboração do refrão, em nota oficial. “Quanto às estudantes paraibanas Marcella Quinho Ramalho, Amanda Borba Cavalcanti de Queiroga e Maria Eduarda Lucena dos Santos, que vieram recentemente a público para reivindicar suposta participação na autoria, e divulgaram uma alegada disputa incoerente, esclarece-se que a mesma não é reconhecida pelos verdadeiros compositores e co-autores da obra”.
Fonte, G1
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