Governo se reúne com os policiais

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FOTO: KIKO SILVA
Membros do governo e das entidades que representam policiais militares e bombeiros estiveram reunidos na tarde de ontem, na Seplag
O Governo do Estado prometeu enviar até o próximo dia 13 à Assembleia Legislativa do Ceará a mensagem de lei que trata da incorporação da gratificação de R$ 920,18 ao salário base de todos os 24.653 policiais e bombeiros militares. Também fará parte do projeto autorização ao corregedor-geral de não instaurar nenhum procedimento administrativo contra PMs e BMs, além de extinguir as ações que já estão em andamento (anistia).
A decisão, definida na tarde de ontem, em reunião na Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), na qual estiveram presentes representantes do governo e das entidades dos militares, faz parte do cumprimento do acordo que pôs fim a paralisação das categorias, no último dia 4.
Apesar da notícia do envio da mensagem para apreciação da AL, o clima entre os representantes dos militares foi de frustração. "Esperava mais. Não vi a redação da mensagem, mas vamos dar crédito ao governo", afirmou Pedro Queiroz, presidente da Associação dos Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros (Aspramece).
Uma nova reunião para tratar de outros temas aprovados no acordo, como jornada de trabalho de 40 horas semanais, auxílio-alimentação e horas extras, ficou agendada para o dia 5 de março. Um grupo de trabalho foi criado para analisar os cenários e os impactos dessas medidas nas corporações, principalmente na PM.
As entidades e o comandante-geral da PM, coronel Werisleik Matias, já têm uma reunião marcada para a próxima terça-feira (7). "Vamos continuar o diálogo para conseguir que essas medidas sejam implantadas o mais rápido possível", disse Queiroz.
Investigados Os militares lutam para aprovar no Congresso Nacional, em Brasília, projeto para anistiar os participantes do movimento que já começaram a responder a Inquéritos Policiais Militares (IPMs). Segundo Queiroz, o governo alegou não ter competência para evitar essas investigações e o procurador-geral de Justiça teria afirmado que, se os casos não fossem investigados, ele poderia ser acusado de prevaricação.
Fonte, DN

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