Padre entrega mãe suspeita de matar filha na Paraíba, diz polícia
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Segundo o delegado, a morte aconteceu no dia 14 de fevereiro. Conforme o depoimento da mãe, a criança tinha crises convulsivas com frequência e era acompanhada por médicos do Programa de Saúde da Família na cidade. Depois de mais um ataque epiléptico, a menina foi levada pela mãe ao médico e teria sido recomendada a voltar para casa e continuar administrando os remédios. "Ela disse que se sentiu angustiada e abalada com a situação e sufocou a menina com o travesseiro", explicou Malon Casemiro.
Conforme o delegado, a adolescente passou mais de uma semana "amargurada" com a situação e resolveu contar ao marido, que recomendou que ela se confessasse com o padre da cidade. A mãe foi encaminhada pela manhã ao Conselho Tutelar, que a apresentou à delegacia.
O delegado ouviu depoimentos do marido da adolescente e de outras pessoas da família. Ele informou que também vai intimar o médico que assinou o atestado de óbito da criança para avaliar a necessidade de solicitar a exumação do corpo. O objetivo seria solicitar exames à Unidade de Medicina Legal de Campina Grande para confirmar se houve asfixiamento.
A Polícia Civil registrou um boletim de ocorrência circunstanciado e vai enviar o caso à promotoria de Esperança, que irá deliberar sobre a necessidade de internar a adolescente. Segundo Malon Casemiro, a mãe foi liberada porque, além de não haver abrigo provisório adequado na cidade, ela se apresentou espontaneamente.
Fonte, G1
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