Hugo Chávez estaria tomando remédio cem vezes mais forte que morfina
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que fez sua primeira
aparição pública em meses neste sábado, está tomando fentanil, um
remédio cem vezes mais forte que a morfina, para aliviar as dores que o
avanço do câncer em seu ossos estaria provocando, informa reportagem
publicada no jornal espanhol "ABC". Os médicos também estariam dando
bisfosfonato a Chávez, para combater o avanço da metástase, e
corticoide, para aliviar os efeitos colaterais da radiação e da
quimioterapia. As informações publicadas pelo jornal espanhol são
baseadas num comunicado de inteligência, ao qual o “ABC” teve acesso,
elaborado a partir das determinações médicas da equipe que atende o
presidente.
As fontes confirmam que Chávez sofre de um rabdomiossarcoma, tumor maligno dos músculos que são ligados aos ossos, que estão com metástase. Parte da equipe estima, de acordo com o informe de inteligência, que, se não houver uma recaída inesperada, o presidente poderia chegar às eleições venezuelanas, que ocorrem no dia 7 de outubro. Em todo o tratamento, no entanto, teriam ocorrido diversas recaídas. Além disso, "o câncer continua se espalhando pelos ossos", afirma o documento.
Chávez apareceu pela primeira vez em público neste sábado desde abril, após uma reunião com uma delegação do governo bielorrusso. Na últimas semanas, ele apareceu na televisão presidindo reuniões de ministros, sentado em uma mesa, mas a imprensa não teve acesso ao encontro.
- Eu tive o grande prazer de receber a visita da delegação da República da Bielorrússia, o vice-primeiro-ministro e sua equipe, e tenho o prazer de anunciar que o presidente, o (Alexander) Lukashenko, decidiu vir ao nosso país - disse Chávez em pé, vestido de azul.
Chávez, que estava inchado, caminhou até a porta da sede do governo, mostrou o binóculo que ganhou dos bielorrussos e anunciou planos que estão em andamento.
O tratamento que é feito por meio de visitas contantes a Cuba inclui radio e quimioterapia. Os efeitos da radiação, fortes dores e grande ansiedade, "são especialmente preocupantes e, em algum momento, seu corpo não poderá mais suportá-los", segundo o documento. Os procedimentos são para "enfrentar a extensão do câncer, não para erradicá-los".
O medicamento é aplicado através de um procedimento simples que introduz a substância no sangue através da pele. Os instrumentos usados são muito discretos e ficam sob a roupa, não sendo visíveis quando o presidente aparece em público. Também muito discretas são as fraldas que Chávez tem que usar com frequência por não poder controlar suas funções fisiológicas.
O informe diz ainda que os médicos cubanos que cuidam de Chávez não estariam comunicando a ele toda a gravidade de sua situação, preferindo uma versão mais otimista sobre os resultados das intervenções. O objetivo, mais do que político, seria aumentar a confiança de Chávez em sua luta contra a doença.
Fonte, O GLOBO via G1
As fontes confirmam que Chávez sofre de um rabdomiossarcoma, tumor maligno dos músculos que são ligados aos ossos, que estão com metástase. Parte da equipe estima, de acordo com o informe de inteligência, que, se não houver uma recaída inesperada, o presidente poderia chegar às eleições venezuelanas, que ocorrem no dia 7 de outubro. Em todo o tratamento, no entanto, teriam ocorrido diversas recaídas. Além disso, "o câncer continua se espalhando pelos ossos", afirma o documento.
Chávez apareceu pela primeira vez em público neste sábado desde abril, após uma reunião com uma delegação do governo bielorrusso. Na últimas semanas, ele apareceu na televisão presidindo reuniões de ministros, sentado em uma mesa, mas a imprensa não teve acesso ao encontro.
- Eu tive o grande prazer de receber a visita da delegação da República da Bielorrússia, o vice-primeiro-ministro e sua equipe, e tenho o prazer de anunciar que o presidente, o (Alexander) Lukashenko, decidiu vir ao nosso país - disse Chávez em pé, vestido de azul.
Chávez, que estava inchado, caminhou até a porta da sede do governo, mostrou o binóculo que ganhou dos bielorrussos e anunciou planos que estão em andamento.
O tratamento que é feito por meio de visitas contantes a Cuba inclui radio e quimioterapia. Os efeitos da radiação, fortes dores e grande ansiedade, "são especialmente preocupantes e, em algum momento, seu corpo não poderá mais suportá-los", segundo o documento. Os procedimentos são para "enfrentar a extensão do câncer, não para erradicá-los".
O medicamento é aplicado através de um procedimento simples que introduz a substância no sangue através da pele. Os instrumentos usados são muito discretos e ficam sob a roupa, não sendo visíveis quando o presidente aparece em público. Também muito discretas são as fraldas que Chávez tem que usar com frequência por não poder controlar suas funções fisiológicas.
O informe diz ainda que os médicos cubanos que cuidam de Chávez não estariam comunicando a ele toda a gravidade de sua situação, preferindo uma versão mais otimista sobre os resultados das intervenções. O objetivo, mais do que político, seria aumentar a confiança de Chávez em sua luta contra a doença.
Fonte, O GLOBO via G1
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