Extrema pobreza cai no Ceará, mas média ainda é maior do que a do Nordeste

Os dados constam no Informe Nº 81, divulgado nesta terça-feira (2) pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece). Segundo o documento, o Brasil teve, em 2013, um aumento de quase 600 mil pessoas (alta de 7,99%) no grupo dos extremamente pobres, enquanto que, no Ceará, o movimento foi inverso. Entre os nordestinos, o total de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza cresceu 1,5%, de 4.315.674, em 2012, para 4.380.360, no ano passado.
Alta nas áreas urbanas
No que diz respeito ás áreas, o Ipece informou que, tanto para o Brasil, como para o Nordeste e o Ceará, o número de extremamente pobres cresceu nas áreas urbanas e nas regiões metropolitanas, diminuindo nas zonas rurais. Com efeito, pouco mais de 80 mil brasileiros moradores de áreas rurais deixaram a situação de pobreza extrema. O documento afirma que "efeitos demográficos, migratórios ou políticas específicas para o meio rural podem ajudar explicar os movimentos observados".
Faixas etárias
No Ceará, houve acréscimos da pobreza extrema na classe jovem (de 15 a 29 anos de idade) e nos idosos (60 anos ou mais de idade). Entretanto houve redução na extensão da pobreza extrema nos grupos de crianças (de 0 a 14 anos de idade) e de adultos (30 a 59 anos). "Em uma busca por determinantes desses resultados, é relevante que se leve em conta, entre outros, os rebatimentos estaduais das mudanças ocorridas no Programa Bolsa Família-PBF, que aumentou a cobertura para famílias com crianças de 0 a 6 anos e de adolescentes de 7 a 15 anos", explica o Ipece.
Fonte, DN
Nenhum comentário
Comente Esta Noticia