Na Capital quadrilha usa documentos falsos e abre empresas para aplicar golpes

Segundo o titular da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF), delegado Jaime Paula Pessoa Linhares, o grupo age no mercado de Fortaleza há cerca de seis meses. Duas pessoas foram presas na semana passada e outros dois homens, incluindo aquele que seria o mentor das ações, estão foragidos.
De acordo com a Polícia, foram abertas três empresas do ramo de venda de material de construção em um mesmo endereço, utilizando três nomes diferentes, sendo todos falsos.
Identidades
Todos os quatro investigados por participação nos crimes, segundo Linhares, possuem documentos de identidade falsificados e os utilizam para aplicar golpes. Os documentos foram também usados na abertura de contas e obtenção de crédito em agências bancárias.
Waldir Mergamelli Borges Filho |
“Ele já foi indiciado fraudes e é o mentor do grupo. Manoel, que se apresenta como ‘Evangelista’, solicitou empréstimo ao BNDES, que não sabemos o valor. Investigamos a procedência dessa denúncia e vamos oficiar o Banco para apurar”, disse o delegado, apresentando a ficha criminal do suspeito.
O outro investigado procurado pela Polícia é Felipe Gabriel Ferreira Pinheiro, que já foi preso por policiais da DDF em maio deste ano, justamente por portar documentos fraudados. Na base de dados da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ele aparece com três documentos com nomes diferentes, de acordo com Linhares.
“Felipe Gabriel foi preso por nós em 22 de maio deste ano, porém, já está solto, praticando o mesmo crime”, reclamou.
Presos
A Polícia investiga o grupo, segundo o titular da Defraudações, há mais de duas semanas. Na última quinta-feira (4), a equipe chefiada pelo inspetor Paulo Florentino prendeu o casal Waldir Mergamelli Borges Filho e Maria Cléia de Lima.
Maria Cléia de Lima |
“Eles foram presos no endereço em que estavam registradas as três empresas, na Avenida Santos Dumont. Os dois apresentaram documentos falsos. Uma das empresas estava aberta no nome de José Valdir Lopes da Silva, que era o nome constante na identidade fraudulenta do homem”, afirmou.
Junto com o casal, foram apreendidos cartões, documentos de um carro, cartas de bancos e comprovantes de compras, todos nos nomes falsos.
“Waldir era o responsável por receber tudo que chegava das três
empresas, como mercadorias e correspondências”, explica o delegado, que
permanece em busca dos outros dois suspeitos foragidos.
Levi de Freitas
Repórter
Denúncias
Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF)
(85) 3101-7338
Fonte, DN
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