Polícia Civil investiga seguro feito por empresário que foi morto a facadas



A delegada titular da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Socorro Portela, ainda buscas novas evidências para encerrar o inquérito que apura a morte do empresário Antônio Rivadávio Teixeira Moreira, 51. A ex-mulher da vítima e o namorado dela estão presos suspeitos de serem os autores do crime. 'Riva' foi assassinado com 17 facadas, no último dia 28, no bairro Vila União, em Fortaleza.

A DHPP apura o fato de o empresário ter realizado dois seguros em uma agência bancária do Bradesco, no Centro de Fortaleza, nas vésperas do crime. A titular da Especializada solicitou as imagens das câmeras de segurança do banco, que podem confirmar se realmente foi realizado o seguro e com quem a vítima estava no dia. O valor também está sendo investigado.

Na última sexta-feira, a Polícia ouviu o depoimento de Thiago de Almeida Gomes, 24, namorado da ex-esposa e suspeita da morte do empresário.

Preso desde o último dia 9 de abril, o suspeito preferiu o silêncio diante dos questionamentos da delegada e afirmou, durante parte do depoimento, que só irá falar sobre a morte do empresário 'Riva' diante do juiz.

De acordo com Socorro Portela, tudo indica que Thiago e Claudênia da Silva Rodrigues, 37, ex-esposa da vítima, planejaram e cometeram o homicídio.

Socorro Portela também ressaltou que a Polícia está à procura de uma capa de chuva preta e um par de botas, que teriam sido usadas pelo suspeito no dia do crime.

Thiago estaria usando esses objetos quando deixou o apartamento do empresário, de acordo com as imagens das câmeras de segurança do local.

Image-1-Artigo-1841935-1 O advogado Carlos Rebouças, que representa a defesa do suspeito Thiago Almeida, afirmou que o cliente dele viveu um relacionamento amoroso com a ex-mulher da vítima, mas não se envolveu no crime. A ex-esposa do empresário será ouvida na próxima semana, na sede da Divisão de Homicídios.

Polêmica

O Conselho Seccional da OAB Ceará aprovou o pedido de representação contra a delegada e oito policiais da Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), desagravo e ação civil. O motivo do pedido foi uma suposta agressão sofrida pelo advogado Carlos Rebouças no último dia 15 de abril. A delegada Socorro Portela disse que o advogado, que representa o suspeito Thiago de Almeida, não se identificou como advogado e houve um desentendimento. A diretora da DHPP afirmou que Rebouças está tentando desestabilizar a investigação, mas garantiu que continuará à frente do caso. A OAB disse que encaminhará a denúncia à Controladoria de Disciplina.

Fonte, DN

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