No Ceará PMDB dá continuidade aos processos de expulsão
Depois de punir o vereador
Carlos Mesquita por infidelidade partidária, a Comissão de Ética e
Disciplina do PMDB do Ceará, dará continuidade nesta semana, aos
processos que tratam de novos casos.
Os processos
foram abertos no ano passado após as eleições majoritárias, uma vez que
os envolvidos não apoiaram o candidato ao Governo do Estado derrotado,
Eunício Oliveira (PMDB), que também é presidente da sigla.
Dentre os acusados estão, a
vice-prefeita de Barbalha, Betilde Correia, e os prefeitos de Nova
Russas, Gonçalo Diogo, e de Santa Quitéria, Fabiano Mesquita. Eles
também podem ser expulsos da legenda.
Segundo o presidente da Comissão de
Ética, Marlon Cambraia, todas as denúncias foram entregues à Comissão
através da Executiva do PMDB. A partir daí, foram instaurados
procedimentos administrativos disciplinares para verificar se os
filiados cometeram alguma infração prevista no Código de Ética do
partido.
No caso do prefeito de Santa Quitéria,
no dia das convenções do PMDB e do Pros, Fabiano Lobo optou por
prestigiar o lançamento da candidatura do governador eleito Camilo
Santana (PT). Outros peemedebistas também prestigiaram o evento.
Processos
O vice-presidente estadual do PMDB, Gaudêncio Lucena, deu detalhes sobre o processo. Segundo ele, as análises de todos os casos notificados já duram mais de sete meses, onde foi dado “direito de defesa e ao amplo contraditório” aos acusados. “Neste momento, usam-se todos os argumentos, mas existem provas das infrações ao partido”, disse em referência às críticas realizadas ao processo aberto pelo PMDB. A comissão de ética é formada por cinco membros e cada um ficou responsável pela análise de uma ação para relatar.
O vice-presidente estadual do PMDB, Gaudêncio Lucena, deu detalhes sobre o processo. Segundo ele, as análises de todos os casos notificados já duram mais de sete meses, onde foi dado “direito de defesa e ao amplo contraditório” aos acusados. “Neste momento, usam-se todos os argumentos, mas existem provas das infrações ao partido”, disse em referência às críticas realizadas ao processo aberto pelo PMDB. A comissão de ética é formada por cinco membros e cada um ficou responsável pela análise de uma ação para relatar.
O partido, posteriormente, também deve
buscar na Justiça os respectivos mandatos ocupados pelos filiados,
também com o argumento de infidelidade partidária.
O primeiro caso julgado foi do vereador
Carlos Mesquita, na semana passada, quando os membros da Comissão
decidiram pela expulsão do parlamentar. Até sexta-feira (31), Mesquita
poderá recorrer à Comissão Nacional de Ética e Disciplina do PMDB,
instância superior, onde o caso será reavaliado. Caso a Comissão
Nacional mantenha a decisão, ele será expulso sumariamente e poderá
perder seu mandato, já que o partido também irá pedir o mandato do
vereador através de processo judicial.
Fonte, OKariri
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