Estudos mostram que Ceará possui áreas ricas em água subterrânea
No Ceará, quatro regiões acumulam grande volume de água subterrânea:
Chapada do Araripe, Serra da Ibiapaba, Chapada do Apodi e o Grupo
Barreiras e Dunas (no litoral). Essas localidades apresentam um solo
sedimentar espesso, com características porosas e permeáveis capazes de
reter e ceder água, ao contrário do chamado embasamento cristalino, que
predomina no Estado.
A explicação para que apenas algumas partes do Estado apresentem água subterrânea de forma sustentável, formando os aquíferos (composições de solo capazes de armazenar grande quantidade de água), está nos milhões de anos de formação geológica. “No Cariri, por exemplo, no passado existia um oceano. Tanto que sempre encontram fósseis lá”, explica a geóloga e analista em Gestão de Recursos Hídricos da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), Claire Anne Viana de Sousa.
Na região, cidades como Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha já são abastecidas por poços há anos. “Á agua que bate em cima da terra vem de todo o Ceará para o Cariri”, pontua Claire Anne. Conforme ela, nessas localidades, a vazão dos poços, individuais, chega a 100 metros cúbicos (m³) por hora.
Na Serra da Ibiapaba, de acordo com o diretor
de Planejamento da Cogerh, Ubirajara Patrício, o solo é formado por
arenitos, depositados ao longo dos anos com a chuva. “Não é tão
promissor quanto no Cariri, porque já é um sedimento mais consolidado.
Tem mais dificuldades de ter água subterrânea”. A água da chuva que
chega nessa área tende a ir para o Piauí. Na faixa litorânea, onde há
muita areia (a exemplo de formações como as das falésias de Canoa
Quebrada), o acúmulo de água também é intenso.
Já na Chapada do Apodi, a área não é sedimentar, mas calcária. Ubirajara explica que cavernas de calcário foram se formando e, quando chove, acumula água. É o único caso no Ceará, e a grande vantagem é que a fonte está mais próxima da superfície. “A desvantagem é que seca mais rápido. A recarga desse aquífero é praticamente direta”, frisa.
Fonte, OPovo
A explicação para que apenas algumas partes do Estado apresentem água subterrânea de forma sustentável, formando os aquíferos (composições de solo capazes de armazenar grande quantidade de água), está nos milhões de anos de formação geológica. “No Cariri, por exemplo, no passado existia um oceano. Tanto que sempre encontram fósseis lá”, explica a geóloga e analista em Gestão de Recursos Hídricos da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), Claire Anne Viana de Sousa.
Na região, cidades como Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha já são abastecidas por poços há anos. “Á agua que bate em cima da terra vem de todo o Ceará para o Cariri”, pontua Claire Anne. Conforme ela, nessas localidades, a vazão dos poços, individuais, chega a 100 metros cúbicos (m³) por hora.

Já na Chapada do Apodi, a área não é sedimentar, mas calcária. Ubirajara explica que cavernas de calcário foram se formando e, quando chove, acumula água. É o único caso no Ceará, e a grande vantagem é que a fonte está mais próxima da superfície. “A desvantagem é que seca mais rápido. A recarga desse aquífero é praticamente direta”, frisa.
Fonte, OPovo
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