Corpo é de pai de suspeito de matar PM, mostra DNA

Exame de DNA confirmou a quinta vítima de execução no Vale do Jaguaribe que tem parentesco com suspeitos do assassinato de policiais na região. Seis pessoas foram mortas após o assassinato do subtenente Carlos Herbênio Almeida Bezerra, em Jaguaretama, a 239 km de Fortaleza, em 19 de fevereiro deste ano. Cinco vítimas eram parentes e uma tinha relação de amizade com suspeitos de matar policiais.

Nesta sexta-feira, 25, exame de DNA apontou que o corpo encontrado decapitado e queimado em Morada Nova, no último dia 27 de fevereiro, é de Washington de Araújo Cintra. O agricultor de 62 anos era pai de Willame Huaina Diógenes Cintra, suspeito de participar do tiroteio que vitimou o soldado Hudson Danilo Lima de Oliveira, em 8 de janeiro.

Como O POVO noticiou em 7 de março, também foram mortos, em 19 de fevereiro, Emanoel Vanglê Silva Martins, 22, e Pedro Nascimento Silva Neto, 18, irmãos de Raimundo Nonato Martins, o “Nego Sula”, que também teria participado do tiroteio que vitimou Hudson. Já Gildete e Regianílson Diógenes, encontrados carbonizados em 20 de fevereiro, eram irmãos de Ricardo Diógenes, preso acusado de orquestrar a morte do subtenente Herbênio. Em 1º de março, um amigo de Ricardo Diógenes foi encontrado morto em Morada Nova. Ele foi identificado como José Lindiberto Cortez, 42 anos.

Para investigar os crimes, foi montada força-tarefa composta por quatro delegados, três deles da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos Públicos (CGD). Um dos focos da apuração é a possível participação de policiais nos crimes.

Willame Cintra foi transferido, no último dia 16, para a Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná. A Secretaria de Justiça e Cidadania afirmou que a transferência foi motivada para “resguardar a vida do preso”.

Fonte, OPovo