Mãe que pariu e enterrou o bebê no quintal foi absolvida em juri popular em Ipu
Uma senhora de 47 anos, hoje mãe de 7 filhos, foi absolvida do crime de
infanticídio e ocultação de cadáver a qual estava sendo acusada. Ela
ficou conhecida em Ipu quando no ano de 2003, após ter escondido a
gravidez do ex-marido, ter parido o filho no banheiro e ter enterrado a
criança. O caso aconteceu no bairro da Mina.
O julgamento do caso aconteceu no Fórum Dr. Francisco Pereira Pontes,
em Ipu, nesta quarta-feira (22/06). O Ministério Público, através do
promotor Lázaro Trindade de Santana, apresentou acusação
desclassificando o crime
de infanticídio e pedindo a condenação pelo crime de ocultação. Já a
defesa pediu pela absolvição da
ré, alegando que o estado puerperal (alterações psíquicas e físicas, que
chegam a transformar a mãe, deixando-a sem plenas condições de entender
o que está fazendo) e depressão pós parto e uma ameaça do ex-marido de
cortar a pensão contribuíram para a ação.
Em depoimento, a idosa não mudou a versão dos depoimentos, que deu tanto
na delegacia quanto no justiça na época e se demonstrou arrependida do
que fez e alegou ter praticado os crimes, pois temia a própria vida,
pois disse ao juiz que teria sido ameaçada, por diversas vezes na época
pelo ex-marido se a mesma tivesse mais um filho.
Entenda o caso
Gonçala Pinho de Oliveira, 47 anos teria parido um bebê do sexo feminino
no banheiro de casa, após esconder de todos a gravidez, o ano foi em
2003. De acordo com o inquérito policial após ter parido a criança em
uma bacia a acusada teria enterrado em cova rasa, o corpo do bebê no
quintal de casa.
Após dois dias o corpo da criança foi encontrado por cachorros que
desenterraram e arrancaram uma perna do corpo da bebê que estava em
estado de decomposição. Uma criança viu a cena e chamou por populares
que encontraram o resto do corpo e acionaram a polícia.
Na época a acusada morava com mais três crianças e sobrevivia da pensão do ex-marido.
Fonte, IpuNotícias
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