Penta do Grêmio é tomado de emoção, festa e até `UFC´
Uma noite para ficar para a eternidade. Um 7 de dezembro para cruzar
gerações como o primeiro título do Grêmio na Arena. Cinquenta e cinco
mil vozes juntas que estavam engasgadas há 15 anos e embalaram o
pentacampeonato da Copa do Brasil, conquistado com o empate em 1 a 1
diante do Atlético-MG na noite de quarta-feira. O resultado, somado à
vitória do time de Renato Portaluppi por 3 a 1 no confronto de ida, foi
suficiente para tornar o clube gaúcho como o maior vitorioso da
competição e recuperar o apelido adormecido de "Rei de Copas".
Tamanha a dimensão da partida, Grêmio x Atlético-MG bem que poderia ser um capítulo à parte no futebol brasileiro. Ou poderia virar filme hollywoodiano, com direito a cenas de ação – e até golpes –, choro e homenagens. Ou seja, um duelo que transbordou emoção do início ao fim.
Assim que os jogadores de Grêmio e Galo ingressaram no gramado da Arena, já deram mostras de que seria uma partida carregada de emoção. Instantes antes de a bola rolar, reuniram-se em círculo no gramado para um minuto de silêncio, em bela homenagem à Chapecoense, pela tragédia que vitimou 71 pessoas, entre atletas, integrantes da comissão técnica e jornalistas.
Nas arquibancadas, o verde da Chape se misturou com o azul, preto e branco. Também teve referência para o Atlético Nacional, clube colombiano que abriu mão do título da Copa Sul-Americana, e até pedido de casamento.
A Arena pulsava, era viva, irrequieta. Como se fosse um coro organizado, o berro de 55 mil vozes ecoava pela eternidade e entrava, sim, dentro de campo. Se um atleticano cometia falta, os gremistas erguiam os braços em sincronia junto a Renato.
Renato tinha avisado: A filha Carol voltaria para o gramado da Arena em caso de título, assim como fizera após a classificação na semifinal. Até mesmo uma possível multa seria relevada. Mas, para evitar qualquer incomodação financeira, Carol surgiu no campo credenciada e somente após o apito final.
– É maravilhoso, estou muito feliz. Peguei um crachá para entrar – contou Carol.
Passado o momento turbulento, veio a festa gaúcha. Torcedores choravam, incontroláveis, enquanto fogos de artifício coloriam o céu e enviavam a mensagem: o Grêmio era campeão da Copa do Brasil. E os atletas, esses extravasaram. Luan e Edílson, por exemplo, dançaram a “valsa” com bandeirinhas, em provocação a Eduardo Sasha, do Inter. Marcelo Grohe se lançava no gramado, ao lado da taça. E, durante a volta olímpica, Walace tocava o bumbo da torcida.
Tamanha a dimensão da partida, Grêmio x Atlético-MG bem que poderia ser um capítulo à parte no futebol brasileiro. Ou poderia virar filme hollywoodiano, com direito a cenas de ação – e até golpes –, choro e homenagens. Ou seja, um duelo que transbordou emoção do início ao fim.
Assim que os jogadores de Grêmio e Galo ingressaram no gramado da Arena, já deram mostras de que seria uma partida carregada de emoção. Instantes antes de a bola rolar, reuniram-se em círculo no gramado para um minuto de silêncio, em bela homenagem à Chapecoense, pela tragédia que vitimou 71 pessoas, entre atletas, integrantes da comissão técnica e jornalistas.
Nas arquibancadas, o verde da Chape se misturou com o azul, preto e branco. Também teve referência para o Atlético Nacional, clube colombiano que abriu mão do título da Copa Sul-Americana, e até pedido de casamento.
Homenagem para Chapecoense e pedido de casamento lado a lado (Foto: Diego Guichard)
desespero
Everton leva mãos ao rosto após perder chance cara a cara com Victor (Foto: Diego Guichard/GloboEsporte.com)
Com
a bola rolando, a partida se apresentou truncada. Apesar do Galo
dominar o primeiro tempo, o Grêmio foi mais lúcido. Na melhor chance da
etapa, Douglas, no auge da sua forma aos 34 anos, fez lançamento
primoroso para Everton. Cara a cara com Victor, o veloz atacante
gremista desperdiçou oportunidade clara e caiu em desespero, tamanha a
frustração.
Paredão tricolor
Kannemann foi a sombra de Lucas Pratto (Foto: Diego Guichard / GloboEsporte.com)
Assim
como no duelo no Mineirão, Robinho e Lucas Pratto não conseguiram levar
vantagem diante de uma verdadeira barreira formada pela defesa
gremista. Kannemann, aliás, era quase como uma sombra do centroavante
argentino, que bufava e se irritava a cada chance que nem mesmo era
criada.
numa só voz
Torcida e Renato reclamam de falta (Foto: Diego Guichard)
A Arena pulsava, era viva, irrequieta. Como se fosse um coro organizado, o berro de 55 mil vozes ecoava pela eternidade e entrava, sim, dentro de campo. Se um atleticano cometia falta, os gremistas erguiam os braços em sincronia junto a Renato.
Renascimento
Bolaños marca contra o Atlético-MG (Foto: Diego Guichard)
A
partida também serviu para comprovar um renascimento chamado Miller
Bolaños. Principal contratação da temporada, o equatoriano amargou más
atuações com direito a perda de espaço na equipe titular. Virou segunda,
terceira opção. Mas voltou a jogar bem. Entrou na vaga de Douglas, já
no fim. Aos 43, abriu o placar e fez as arquibancadas explodirem em
choro e festa. Com o 1 a 0 no placar, o pentacampeonato era questão de
tempo.
por cobertura
Cazares marca contra o Grêmio (Foto: Diego Guichard)
O
Atlético-MG pouco criava, é verdade, mas quando conseguiu, saiu um
golaço, num lance que deixou gremistas buscando explicações. Antes do
meio de campo, Cazares viu Marcelo Grohe adiantado e arriscou por
cobertura mesmo. E não é que conseguiu? O camisa 1 estendeu os braços,
enquanto Edílson olhava para trás, com olhar cheio de interrogações. De
qualquer maneira, o 1 a 1 era do Grêmio.
UFC
Kannemann e Erazo se agarram no gramado da Arena (Foto: Diego Guichard)
Quando
Luiz Flávio de Oliveira sinalizou o apito final, um princípio de
confusão tomou conta do gramado. Erazo e Kannemann se agarraram como se
lutassem jiu-jitsu, por mais incrível que pareça. Trocaram golpes e
tiveram que ser afastados por atletas como Marcelo Grohe e Robinho. Mas a
confusão continuou, com trocas de empurrões e caras de poucos amigos.
Robinho chegou a agarrar o tripé de uma câmera, mas teve o objeto
arrancado das mãos.
Robinho e Edílson em tumulto após o fim da partida (Foto: Diego Guichard)
Carol credenciada
Renato e Carol Portaluppi após conquista da Copa do Brasil (Foto: Diego Guichard)
Renato tinha avisado: A filha Carol voltaria para o gramado da Arena em caso de título, assim como fizera após a classificação na semifinal. Até mesmo uma possível multa seria relevada. Mas, para evitar qualquer incomodação financeira, Carol surgiu no campo credenciada e somente após o apito final.
– É maravilhoso, estou muito feliz. Peguei um crachá para entrar – contou Carol.
Renato e Carol Portaluppi após conquista da Copa do Brasil (Foto: Diego Guichard)
Festa sem fim
Passado o momento turbulento, veio a festa gaúcha. Torcedores choravam, incontroláveis, enquanto fogos de artifício coloriam o céu e enviavam a mensagem: o Grêmio era campeão da Copa do Brasil. E os atletas, esses extravasaram. Luan e Edílson, por exemplo, dançaram a “valsa” com bandeirinhas, em provocação a Eduardo Sasha, do Inter. Marcelo Grohe se lançava no gramado, ao lado da taça. E, durante a volta olímpica, Walace tocava o bumbo da torcida.
Kannemann e Geromel erguem troféu para torcida (Foto: Diego Guichard / GloboEsporte.com)
Marcelo Grohe se deita sobre os companheiros e ao lado da taça (Foto: Diego Guichard/GloboEsporte.com)
Jogadores do Grêmio conquistam o penta da Copa do Brasil e fogos ganham o céu (Foto: Diego Guichard)
Torcida do Grêmio vibra na Arena (Foto: Diego Guichard)
Fonte, G.E
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