David Régis de Lima Rabelo, conhecido como "Japa", foi preso após ser identificado como a pessoa que filmou a morte de Caio César Siqueira Sisnando no último dia 31 de janeiro na CE-040, altura do 4º Anel Viário.
O acusado dirigia o veículo Celta que perseguiu a L200 branca da
vítima. As informações foram divulgadas em entrevista coletiva na sede
da Delegacia Metropolitana de Eusébio (DME) na manhã desta terça-feira,
27. A prisão ocorreu nesta segunda-feira, 26.
Com
Japa, foi apreendida mochila com dois celulares e quase R$ 20 mil em
espécie, motivo pelo qual ele foi autuado por receptação e lavagem de
dinheiro, além de acusação de fazer parte de organzação criminosa. Ele
foi capturado depois de investigações resultantes da prisão de Kelvin
Rodrigues dos Santos, que foi flagrado na última sexta-feira, 23,
dirigindo o Celta prata usado no dia do crime. A operação foi ação
conjunta da Polícia Militar, Guarda Municipal e policiais da DME.
Levado para DME, David confessou ter gravado o crime e apontou, em depoimento, Antônio Bruno Rafael de Oliveira, conhecido como Maizena, como autor dos pelo menos 11 disparos que vitimaram Caio Sisnando. Oliveira permanece foragido.
O
autor dos disparos Antônio Bruno Rafael de Oliveira, o "Maizena", está
foragido (Foto: Divulgação / Delegacia Metropolitana de Eusébio)
Investigações
Conforme
a delegada da DME Alexandra Cavalcante, desde a data do crime, no
último dia de janeiro, foram dadas orientações imediatas pelo
delegado-geral da Polícia Civil Everardo Lima e pela diretora do
Departamento de Polícia Metropolitana Ana Lúcia Almeida para prender os
autores e identificar a motivação. O delegado Fernando Cavalcante também
está à frente das diligências, que também tiveram o apoio da Polícia
Militar e Guarda Municipal.
As motivações da
execução estão, segundo a Polícia, sendo mantidas em sigilo para não
atrapalhar o curso das investigações. O momento agora, de acordo com a
delegada é capturar Maizena e descobrir os autores intelectuais, os
possíveis mandantes do crime. Alexandra não confirma o envolvimento dos
criminosos em organização criminosa."No próprio vídeo o autor dos
disparos se diz de facção, mas quando chegarmos na autoria intelectual
do delito, será possível descobrir se procede".
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