Nem da Rocinha é condenado por tráfico de drogas em processo que investigou laboratório de cocaína controlado pelo traficante
O traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha, foi
condenado, nessa quarta-feira, a 12 anos de prisão em regime fechado por
tráfico de drogas. Na mesma ação, Anderson Rosa Mendonça, o Coelho,
aliado de Nem que era chefe do tráfico do Morro do São Carlos, foi
absolvido por falta de provas.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, os dois, que pertencem à mesma facção criminosa, associaram-se, entre agosto de 2007 e maio de 2009, para adquirir, transportar e fornecer insumos ou produtos químicos para a produção de cocaína. O processo teve início com a descoberta, pela Polícia Civil, de um laboratório de refino de cocaína na Rocinha, que era chefiada por Nem. Por causa das constantes operações na favela, o laboratório foi removido para o São Carlos, na época sob o comando de Coelho e Rogério Rios Mosqueira, o Roupinol, que morreu em março de 2010.
Ainda de acordo com a denúncia, do São Carlos a cocaína passou a ser distribuída para outros morros. Em seguida, vendo que a comunidade não oferecia segurança necessária para a manutenção do laboratório, "não só contra as ações policiais, como também, contra ataques de outras organizações criminosas", a estrutura retornou para a Rocinha.
Em sua decisão, o juiz Marcel Luna Duque Estrada diz que não há dúvidas sobre os crimes cometidos por Nem: "(...) verifica-se que a culpabilidade do réu é intensa, na medida em que ele tinha posição de chefia no grupo criminoso e atuava com desfaçatez e desenvoltura, articulando tramas criminosas por longo período de tempo e sem a preocupação de se expor na comunidade em que vivia, afrontando a todos como marginal declarado". Em relação a Coelho, o magistrado pediu sua absolvição "em razão da fragilidade do conjunto probatório para ensejar a prolação de decreto condenatório".
Nem e Coelho estão no presídio federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, desde que foram presos, em novembro de 2011.
Fonte, Extra Via G1
De acordo com a denúncia do Ministério Público, os dois, que pertencem à mesma facção criminosa, associaram-se, entre agosto de 2007 e maio de 2009, para adquirir, transportar e fornecer insumos ou produtos químicos para a produção de cocaína. O processo teve início com a descoberta, pela Polícia Civil, de um laboratório de refino de cocaína na Rocinha, que era chefiada por Nem. Por causa das constantes operações na favela, o laboratório foi removido para o São Carlos, na época sob o comando de Coelho e Rogério Rios Mosqueira, o Roupinol, que morreu em março de 2010.
Ainda de acordo com a denúncia, do São Carlos a cocaína passou a ser distribuída para outros morros. Em seguida, vendo que a comunidade não oferecia segurança necessária para a manutenção do laboratório, "não só contra as ações policiais, como também, contra ataques de outras organizações criminosas", a estrutura retornou para a Rocinha.
Em sua decisão, o juiz Marcel Luna Duque Estrada diz que não há dúvidas sobre os crimes cometidos por Nem: "(...) verifica-se que a culpabilidade do réu é intensa, na medida em que ele tinha posição de chefia no grupo criminoso e atuava com desfaçatez e desenvoltura, articulando tramas criminosas por longo período de tempo e sem a preocupação de se expor na comunidade em que vivia, afrontando a todos como marginal declarado". Em relação a Coelho, o magistrado pediu sua absolvição "em razão da fragilidade do conjunto probatório para ensejar a prolação de decreto condenatório".
Nem e Coelho estão no presídio federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, desde que foram presos, em novembro de 2011.
Fonte, Extra Via G1
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