Deslizamentos causam 13 mortes em Salvador
Salvador. Um temporal que atingiu Salvador na
madrugada de ontem deixou ao menos 13 mortos, inundou setores de dois
hospitais e alagou as principais vias da cidade. A Prefeitura diz que
mais pessoas poderiam estar soterradas e que manteria as buscas durante a
madrugada.
Em algumas regiões choveu 198 milímetros em 24 horas - 65% do esperado para abril inteiro. As vítimas foram soterradas por dois deslizamentos de terra na periferia.
Oito foram localizadas na comunidade do Barro Branco, mesma região atingida por um deslizamento em 1996 que deixou 13 mortos e 300 desabrigados. A terra caiu sobre quatro casas de uma encosta e deixou entre as vítimas uma criança de 12 anos.
Na comunidade do Marotinho, próxima à entrada de Salvador pela BR-324, cinco pessoas morreram, incluindo dois irmãos de 12 e 15 anos.
Até as 17h, pelo menos outras seis pessoas ainda eram procuradas em meio aos escombros, segundo o Corpo de Bombeiros.
As áreas atingidas pelos deslizamentos foram esvaziadas, e os moradores irão receber auxílio-moradia.
O prefeito ACM Neto (DEM) disse que os deslizamentos ocorreram em áreas de ocupação irregular. Ele prometeu intensificar obras de drenagem e contenção de encostas e anunciou a criação de um auxílio (de três salários mínimos) às vítimas de calamidades. Segundo a Prefeitura, a capital baiana tem cerca de 600 áreas consideradas de risco.
A chuva forte também provocou alagamentos, congestionamento (e assaltos a motoristas parados) e inundou parcialmente dois hospitais. No Santo Antônio, gerido pelas obras sociais Irmã Dulce, três enfermarias foram invadidas pela água, forçando a remoção de 130 pacientes. No hospital privado Agenor Paiva, o atendimento de urgência/emergência foi suspenso.
As principais vias da cidade ficaram alagadas, e a população foi orientada a ficar em casa e evitar as avenidas de grande fluxo de veículos.
Pelo menos três protestos contra os estragos da chuva agravaram o trânsito de manhã. Durante a noite, outra manifestação bloqueou a Avenida Paralela, via de maior fluxo da cidade. Aulas em escolas e universidades foram suspensas. O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) cancelou o expediente.
A Prefeitura orientou a população a não sair de casa se chover hoje. Segundo o Inmet (instituto de meteorologia), o clima deve continuar nublado, com pancadas de chuva, até quinta (30).
Solidariedade de Dilma
O governador Rui Costa (PT) recebeu, no início da noite de ontem, ligação da presidente Dilma Rousseff (PT), que garantiu apoio à Bahia e manifestou solidariedade a todas as vítimas das fortes chuvas que atingiram o estado. Ela colocou o Exército à disposição para resgate e informou que o ministro da Integração, Gilberto Occhi, estará em Salvador hoje para realizar um sobrevoo das áreas atingidas pela chuva na capital baiana.
Imediatamente após o contato da presidente, Rui telefonou para prefeito ACM Neto, e o convidou para o voo e visita às áreas atingidas. "É um momento de luto, de muita tristeza para os baianos", disse o governador, que, desde cedo, cancelou sua agenda e ficou em Salvador para acompanhar as ações de atendimento às ocorrências relacionadas à chuva na capital.
Fonte, DN
Em algumas regiões choveu 198 milímetros em 24 horas - 65% do esperado para abril inteiro. As vítimas foram soterradas por dois deslizamentos de terra na periferia.
Oito foram localizadas na comunidade do Barro Branco, mesma região atingida por um deslizamento em 1996 que deixou 13 mortos e 300 desabrigados. A terra caiu sobre quatro casas de uma encosta e deixou entre as vítimas uma criança de 12 anos.
Na comunidade do Marotinho, próxima à entrada de Salvador pela BR-324, cinco pessoas morreram, incluindo dois irmãos de 12 e 15 anos.
Até as 17h, pelo menos outras seis pessoas ainda eram procuradas em meio aos escombros, segundo o Corpo de Bombeiros.
As áreas atingidas pelos deslizamentos foram esvaziadas, e os moradores irão receber auxílio-moradia.
O prefeito ACM Neto (DEM) disse que os deslizamentos ocorreram em áreas de ocupação irregular. Ele prometeu intensificar obras de drenagem e contenção de encostas e anunciou a criação de um auxílio (de três salários mínimos) às vítimas de calamidades. Segundo a Prefeitura, a capital baiana tem cerca de 600 áreas consideradas de risco.
A chuva forte também provocou alagamentos, congestionamento (e assaltos a motoristas parados) e inundou parcialmente dois hospitais. No Santo Antônio, gerido pelas obras sociais Irmã Dulce, três enfermarias foram invadidas pela água, forçando a remoção de 130 pacientes. No hospital privado Agenor Paiva, o atendimento de urgência/emergência foi suspenso.
As principais vias da cidade ficaram alagadas, e a população foi orientada a ficar em casa e evitar as avenidas de grande fluxo de veículos.
Pelo menos três protestos contra os estragos da chuva agravaram o trânsito de manhã. Durante a noite, outra manifestação bloqueou a Avenida Paralela, via de maior fluxo da cidade. Aulas em escolas e universidades foram suspensas. O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) cancelou o expediente.
A Prefeitura orientou a população a não sair de casa se chover hoje. Segundo o Inmet (instituto de meteorologia), o clima deve continuar nublado, com pancadas de chuva, até quinta (30).
Solidariedade de Dilma
O governador Rui Costa (PT) recebeu, no início da noite de ontem, ligação da presidente Dilma Rousseff (PT), que garantiu apoio à Bahia e manifestou solidariedade a todas as vítimas das fortes chuvas que atingiram o estado. Ela colocou o Exército à disposição para resgate e informou que o ministro da Integração, Gilberto Occhi, estará em Salvador hoje para realizar um sobrevoo das áreas atingidas pela chuva na capital baiana.
Imediatamente após o contato da presidente, Rui telefonou para prefeito ACM Neto, e o convidou para o voo e visita às áreas atingidas. "É um momento de luto, de muita tristeza para os baianos", disse o governador, que, desde cedo, cancelou sua agenda e ficou em Salvador para acompanhar as ações de atendimento às ocorrências relacionadas à chuva na capital.
Fonte, DN
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