Irmãos Cid e Ciro fortalecem palanque contra impeachment
Os irmãos e ex-ministros Cid e Ciro Gomes irão manifestar o apoio
contra o impeachment da presidente Dilma Roussef, em ato a ser realizado
na próxima sexta-feira (22/01), na reunião do diretório nacional do PDT
em Brasília.
Em busca de apoio na luta contra a ameaça do impeachment, a
presidente Dilma Rousseff deverá participar da reunião do diretório
nacional do PDT em Brasília. No evento, o partido pretende fazer um
grande ato público em defesa do mandato da petista. O diretório deve
referendar posição contra o processo de impeachment da presidente, já
aprovada pela executiva nacional da sigla em dezembro do ano passado.
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, afirma que Dilma aceitou
convite da legenda e deve participar da abertura ou do encerramento da
reunião do diretório, a depender de sua agenda. Durante a sua
participação, a presidente receberá apoio público de lideranças
pedetistas, como os ex-ministros Cid e Ciro Gomes e o próprio Lupi.
“Nesse momento, é importante ter um lado e o nosso lado é em defesa da
legalidade e da democracia”, disse Lupi.
O ato do partido em defesa da petista será realizado a pouco mais de
uma semana do retorno do recesso parlamentar, quando deve voltar à tona a
discussão sobre o processo de impeachment na Câmara, deflagrado em
dezembro de 2015 pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Em
fevereiro, é esperada a instalação da comissão especial do impeachment,
que emitirá parecer sobre o processo.
A presidente Dilma Rousseff
Segundo Lupi, o posicionamento contra o impeachment já tinha sido
fechado pela executiva nacional e pelas bancadas do PDT no congresso
nacional em 8 de dezembro, mas precisa ser referendada pelo diretório
nacional para ter validade. Na ocasião, o partido lançou nota acusando
os pedidos de impeachment de “golpismo” e questionando a legitimidade do
processo, por ter sido deflagrado por Cunha, que é alvo de suspeitas e
denúncia de corrupção.
Brizola
A reunião do diretório nacional do PDT ocorrerá no mesmo dia em que o
ex-deputado e ex-governador Leonel Brizola, fundador do partido,
completaria 94 anos. Por isso, o partido fará uma “saudação” ao líder
pedetista, que morreu em 2004. De acordo com Lupi, Dilma, que foi
filiada à legenda antes de entrar no PT, deve participar do ato. No
último dia 29 de dezembro, a presidente sancionou lei aprovada pelo
senado que incluiu Brizola no Livro dos Heróis da Pátria.
Nenhum comentário
Comente Esta Noticia