'Arrependido', diz suspeito de matar ambulante no Metrô de SP após prisão
Preso na noite desta terça-feira (27),
Ricardo Nascimento Martins, um dos suspeitos de agredir e matar o
vendedor ambulante Luiz Carlos Ruas na estação Pedro II do Metrô de São
Paulo, disse a jornalistas estar "arrependido".
O suspeito estava escondido na casa de um amigo em Itupeva, próximo a
Campinas. Policiais do Decade (Departamento de Capturas Especializadas) o
levaram durante a madrugada desta quarta-feira (28) para o DHPP
(Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), no Centro de São
Paulo.
Na manhã desta quarta, Ricardo foi levado para a delegacia do Metrô, na estação Palmeiras/Barra Funda, para ser reconhecido por testemunhas.
Ainda na madrugada, questionado sobre a agressividade dele e do primo Alípio Rogério Belo dos Santos, que segue foragido, Ricardo afirmou que "estava alterado" por ter consumido "cachaça", mas que isso não justificava a agressão ao ambulante. "O certo é a gente pagar", disse.
Na manhã desta quarta, Ricardo foi levado para a delegacia do Metrô, na estação Palmeiras/Barra Funda, para ser reconhecido por testemunhas.
Ainda na madrugada, questionado sobre a agressividade dele e do primo Alípio Rogério Belo dos Santos, que segue foragido, Ricardo afirmou que "estava alterado" por ter consumido "cachaça", mas que isso não justificava a agressão ao ambulante. "O certo é a gente pagar", disse.
Ricardo e Alípio tiveram prisão temporária decretada pela Justiça e o governo de São Paulo ofereceu recompensa de R$ 50 mil por informações sobre o paradeiro deles.
O delegado que investiga o caso, Oswaldo Nico, disse que os dois
suspeitos se separaram após terem cometido o crime, segundo a GloboNews,
e as buscas serão intensificadas na Baixada Santista. A suspeita é que
Alípio esteja escondido no Guarujá.
A ex-mulher de Alípio afirmou ao Jornal Nacional que o ex-companheiro tem temperamento explosivo.
Ela não quis ter o rosto nem o nome divulgado. "Ele tinha esses acessos
de loucura, às vezes, chutava as coisas. Ele batia nas coisas, gritava,
xingava, chamava atenção dos vizinhos nessas brigas", disse.
O crimeA
morte do vendedor ambulante Luiz Carlos Ruas ocorreu após ele ser
espancado por dois agressores na estação do Metrô Pedro II, no centro de
São Paulo, quando tentava defender um homossexual e uma travesti que
eram perseguidos pelos suspeitos.
As imagens das câmeras da estação mostram a perseguição de dois homens à travesti. Ela passa por baixo da
catraca do metrô, corre e consegue escapar dos criminosos. Em seguida,
quem aparece fugindo dos agressores é Ruas. Mas ele cai e é atingido por
repetidos socos e pontapés dos dois homens.
A estação Pedro II, da Linha 3-Vermelha do Metrô, não contava com
nenhum segurança quando Ruas, de 54 anos, foi espancado. As agressões
ocorreram em frente a uma bilheteria, por volta das 20h do Natal, e
foram registradas por câmeras segurança.
Ruas morreu no hospital e teve corpo velado nesta terça no Cemitério
Jardim Vale da Paz, em Diadema, na Grande São Paulo. Ele trabalhava há
mais de 20 anos na saída de uma passarela para pedestres do lado de fora
da estação onde foi morto.
Fonte, G1
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