Bolívia culpa Lamia e piloto por queda de avião da Chape
O voo que levava a Chape para o jogo de ida da final da Copa
Sul-Americana saiu de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, em direção a
Medellín, na Colômbia, com níveis de combustível incompatíveis com a
viagem. A decisão de não reabastecer no meio do trajeto, na cidade
boliviana de Cobija, teria sido tomada pelo próprio Miguel Quiroga, que
também acabou falecendo no acidente.
Segundo o ministro Claros, houve uma "cadeia de erros" que culminaram
na tragédia. Além da falta de combustível, a investigação concluiu que
funcionários de aviação foram negligentes em relação à fiscalização do
voo.
Um desses funcionários é Celia Castedo, que assinou o plano de voo e
foi intimada nesta terça-feira a prestar depoimento à Justiça boliviana
no dia 3 de janeiro junto de Marco Rocha Venegas, sócio da Lamia. Celia,
que trabalhava na AASANA (Administração de Aeroportos e Serviços
Auxiliares à Navegação Aérea da Bolívia), está refugiada no Brasil, em
Corumbá (MS), desde o dia 6 de dezembro. Ela pediu asilo político
alegando ter recebido ameaças de morte na Bolívia.
Gazeta Esportiva
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