Homem suspeito de participação em chacina é preso com um fuzil na Pacatuba
Carlos Alexandre Alberto da Silva, conhecido como “Castor”, foi preso
na tarde dessa terça-feira (10/11), na Pavuna, Pacatuba (Região
Metropolitana de Fortaleza). Ele é suspeito de ser um dos autores de uma
chacina na comunidade da Cinquentinha, no Jardim das Oliveiras, em
agosto deste ano. Com o homem, a polícia apreendeu um fuzil calibre 556,
uma pistola calibre 45 — ambos de uso exclusivo do exército —, e
munições — 95 do fuzil, 13 da pistola e dez de escopeta calibre 12.
A polícia encontrou cápsulas deflagradas desses três armamentos na chacina da Cinquentinha, informaram, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 11, os delegados George Monteiro e Osmar Berto, titulares, respectivamente, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e do 6º Distrito Policial (6º DP).
Os delegados contaram ainda que Castor confessou participação na chacina. Ele alegou à polícia ter abandonado a organização criminosa, só tendo participado da ação por causa de ameaças ao filho dele, Luan Brito da Silva, de 21 anos, que também é acusado de integrar o grupo que executou a chacina. A versão é contestada pelos delegados, que sustentam que Castor é ativo na quadrilha. Contra ele, havia três mandados de prisão em aberto, todos por homicídios.
Além de Castor e Luan, a polícia acredita que outras cinco pessoas participaram da chacina — entre elas, dois adolescentes. Roberto Bruno Agostinho da Silva, de 22 anos, já foi preso. Há ainda mandados de prisão em aberto contra Robson Agostinho da Silva e Hélio Maik Alves de Lima.
Guerra
As sete pessoas fariam parte de uma quadrilha que atua na comunidade Tasso Jereissati, no Tancredo Neves, que possui rivalidade com outra, da Cinquentinha. A polícia investiga a atuação dos grupos há quatro meses, conforme Osmar Berto, citando a prisão de duas mulheres, no Tancredo Neves, com 55kg de maconha.
Nesse meio tempo, a polícia passou a ligar diversos homicídios ocorridos na região com a disputa territorial dos traficantes. Dentre eles, o homicídio de Antônio José dos Santos Santiago, o “Zé Bocão”, que seria um dos líderes da quadrilha de Castor. Vingar a morte de Zé Bocão foi um dos objetivos da chacina de agosto.
Relembre o caso
O grupo desceu de dois carros — um Punto preto e um Fusion prata — e fecharam os acessos à comunidade da Cinquentinha, narra Osmar Berto. O objetivo seria matar um desafeto da quadrilha, que age na comunidade. No entanto, o alvo e outras pessoas passaram a correr, o que motivou os disparos aleatórios — para mostrar “poder de intimidação”, comenta Osmar Berto.
Francisco Carlos Pereira De Lima, Paulo Cesar Lima Ramalho e Francisco Johnatan Lopes morreram na hora. Outras duas pessoas foram atingidas e uma delas morreu no hospital. Nenhuma das vítimas tinha envolvimento com o crime organizado, conforme apurado pela Polícia Civil.
Fonte, CearaAgora
A polícia encontrou cápsulas deflagradas desses três armamentos na chacina da Cinquentinha, informaram, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 11, os delegados George Monteiro e Osmar Berto, titulares, respectivamente, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e do 6º Distrito Policial (6º DP).
Os delegados contaram ainda que Castor confessou participação na chacina. Ele alegou à polícia ter abandonado a organização criminosa, só tendo participado da ação por causa de ameaças ao filho dele, Luan Brito da Silva, de 21 anos, que também é acusado de integrar o grupo que executou a chacina. A versão é contestada pelos delegados, que sustentam que Castor é ativo na quadrilha. Contra ele, havia três mandados de prisão em aberto, todos por homicídios.
Além de Castor e Luan, a polícia acredita que outras cinco pessoas participaram da chacina — entre elas, dois adolescentes. Roberto Bruno Agostinho da Silva, de 22 anos, já foi preso. Há ainda mandados de prisão em aberto contra Robson Agostinho da Silva e Hélio Maik Alves de Lima.
Guerra
As sete pessoas fariam parte de uma quadrilha que atua na comunidade Tasso Jereissati, no Tancredo Neves, que possui rivalidade com outra, da Cinquentinha. A polícia investiga a atuação dos grupos há quatro meses, conforme Osmar Berto, citando a prisão de duas mulheres, no Tancredo Neves, com 55kg de maconha.
Nesse meio tempo, a polícia passou a ligar diversos homicídios ocorridos na região com a disputa territorial dos traficantes. Dentre eles, o homicídio de Antônio José dos Santos Santiago, o “Zé Bocão”, que seria um dos líderes da quadrilha de Castor. Vingar a morte de Zé Bocão foi um dos objetivos da chacina de agosto.
Relembre o caso
O grupo desceu de dois carros — um Punto preto e um Fusion prata — e fecharam os acessos à comunidade da Cinquentinha, narra Osmar Berto. O objetivo seria matar um desafeto da quadrilha, que age na comunidade. No entanto, o alvo e outras pessoas passaram a correr, o que motivou os disparos aleatórios — para mostrar “poder de intimidação”, comenta Osmar Berto.
Francisco Carlos Pereira De Lima, Paulo Cesar Lima Ramalho e Francisco Johnatan Lopes morreram na hora. Outras duas pessoas foram atingidas e uma delas morreu no hospital. Nenhuma das vítimas tinha envolvimento com o crime organizado, conforme apurado pela Polícia Civil.
Fonte, CearaAgora
Nenhum comentário
Comente Esta Noticia