Seca: Danilo se opõe ao pagamento de energia mais cara
O deputado Danilo Forte (PSB-CE) anunciou, nessa terça-feira (10/11),
na Câmara contra à Medida Provisória (MP) 688/15 que aumenta a tarifa
da energia elétrica e afirmou que a irresponsabilidade do governo
federal está fazendo a população brasileira, àquela mais pobre, voltar à
lamparina e a vela. A declaração do socialista cearense ocorreu após
contar aos demais parlamentares uma visita sua a comunidade de Genipabu,
em Caucaia. Onde uma senhora muito humilde lhe mostrou as três contas
de energia: R$ 38,00, R$ 68,00 e R$ 130,00. “Deputado, veja isso aqui:
eu vou voltar para a vela, para a lamparina porque eu não tenho mais
condição de pagar essa conta”, falou.
“É isso o que está acontecendo no Brasil. Esse Governo, na sua desorganização, promete benesses ao povo pobre e, ao mesmo tempo, com a outra mão, lhe dá uma palmatória, lhe dá um sacrifício, lhe dá o ônus de pagar a conta da irresponsabilidade do desajuste que o País vive. É lamentável que nós estejamos aqui hoje discutindo um assunto que já criou tanta expectativa negativa na população brasileira”, complementou.
Sub-relator do Orçamento de 2016 para os Poderes Legislativo, Judiciário e para os órgãos da Presidência da República, Danilo Forte questionou, ainda, os gastos do gabinete da presidente Dilma Rousseff para o próximo ano de R$ 2,2 bilhões num momento em que a população é chamada a pagar a conta.
“O que retrata bem essa falência gerencial é exatamente o problema da energia elétrica no nosso País, uma vez que se fez uma propaganda política extraordinária, no sentido de baratear aquilo que é um dos insumos principais de todos os lados brasileiros: a energia. Com o passar do tempo, a cortina caiu e a verdade veio à tona”, comentou.
“O que mais me surpreendeu em tudo isso é que aqueles que diziam que iam cortar despesa, que iam reduzir o tamanho da máquina, que iam diminuir em três mil os cargos comissionados, o que apresentaram para 2016? Um orçamento ainda maior. Só o gabinete da presidenta é maior do que o orçamento de todas as cidades do Ceará, retirando a capital do nosso Estado”, completou.
Íntegra do discurso
“Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no último fim de semana eu estava no Ceará e tive a oportunidade de visitar a comunidade de Genipabu, em Caucaia.
Uma senhora, muito humilde, se aproximou de mim e disse: ‘Deputado, veja isso aqui.’ Quando eu olhei, eram 3 contas luz. Na primeira, de novembro do ano passado, ela tinha pago 38 reais. Na segunda, de junho deste ano, ela tinha pago 68 reais. Agora, na de setembro, veio a conta de mais de 130 reais. Ela disse: ‘Deputado, eu vou voltar para a vela, para a lamparina porque eu não tenho mais condição de pagar essa conta de energia.’ É isso o que está acontecendo no Brasil. Esse Governo, na sua desorganização, promete benesses ao povo pobre e, ao mesmo tempo, com a outra mão, lhe dá uma palmatória, lhe dá um sacrifício, lhe dá o ônus de pagar a conta da irresponsabilidade do desajuste que o País vive.
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é lamentável que nós estejamos aqui hoje discutindo um assunto que já criou tanta expectativa negativa na população brasileira.
As famílias brasileiras estão aviltadas no que há de mais importante, inclusive na sua sobrevivência cotidiana.
O Governo, numa fome extraordinária de cada vez mais retirar da sociedade, do conjunto das famílias dos trabalhadores, do cidadão e da cidadã, busca exatamente se refinanciar diante de uma crise gerada por ele próprio.
O que retrata bem essa falência gerencial é exatamente o problema da energia elétrica no nosso País, como muito bem colocou o meu antecessor Deputado Rubens Bueno, uma vez que se fez uma propaganda política extraordinária, no sentido de baratear aquilo que é um dos insumos principais de todos os lados brasileiros: a energia.
Com o passar do tempo, a cortina caiu e a verdade veio à tona. Todos nós sabíamos que naquele momento postergar os reajustes necessários, estimulando as concessionárias a ir ao mercado financeiro, alguém teria que pagar não só o capital retirado pelas concessionárias para subsidiar essa benesse eleitoral como também os juros que se acumularam ao longo desse período.
Isso desembocou, resultou exatamente nesse aumento da energia que agora se busca repassar novamente para o trabalhador, para o cidadão e cidadã brasileira. Esse é o desajuste que faz com que nós tenhamos que pagar um preço muito caro hoje para manter uma máquina administrativa que não condiz com a realidade do País.
Vejam só, senhoras e senhores, eu sou Sub-Relator do Orçamento para 2016 no que se refere aos Poderes Judiciário, Legislativo — nossa Casa e Senado — e Executivo, no que diz respeito ao gabinete da Presidenta da República e à estrutura do Palácio do Planalto.
E o que mais me surpreendeu em tudo isso? O que mais me surpreendeu em tudo isso é que aqueles que diziam que iam cortar despesa, que iam reduzir o tamanho da máquina, que iam diminuir em 3 mil os cargos comissionados, o que apresentaram para 2016? Um orçamento ainda maior.
Para terem ideia, só o gabinete da Presidenta da República tem um orçamento para 2016 de 2 bilhões e 276 milhões de reais é o orçamento da Presidência da República. É maior do que o orçamento de todas as cidades do Estado do Ceará, retirando o Município de Fortaleza, a capital do nosso Estado. É um orçamento extraordinariamente grande para tão pouca serventia, num acomodamento, porque metade desse recurso, ou seja, 1 bilhão, 175 milhões é exatamente para provimento de pagamento de folha de pessoal, o que demonstra um inchaço extraordinário que é incapaz inclusive de reunir todos os seus funcionários em um só dia no corpo do exercício do trabalho desse gabinete da Presidência da República.
É essa máquina que tem paralisado o Brasil, que tem estagnado a economia, e que faz com que nós tenhamos para o ano que vem já um presente de fim de ano muito pouco agradável. Nós já começamos o ano que vem devendo 117 bilhões de reais. Ou seja, um Estado, um País que arrecada algo em torno de 120 bilhões por mês, nós vamos começar 2016 já devendo 1 mês no orçamento federal. E isso tudo faz com que nós tenhamos que mudar essa lógica, e essa lógica só mudará se houver uma mudança de fato na forma de Governar e na forma de administrar o nosso País.
Porque são erros sucessivos que vêm aumentando ano após ano. No ano passado o País pagou 311 bilhões de reais de juros, sem nada para amortização da nossa dívida pública. Para este ano, nós já vamos pagando algo em torno de 400 bilhões de reais, e poderemos chegar a quase 500 bilhões de reais no pagamento de juros só esse ano, e numa bola de neve que faz com que nós tenhamos para o ano que vem, só na conta juros, algo em torno de 1 trilhão de reais.”
Com informações da assessoria de imprensa do deputado federal Danilo Forte (PSB).
“É isso o que está acontecendo no Brasil. Esse Governo, na sua desorganização, promete benesses ao povo pobre e, ao mesmo tempo, com a outra mão, lhe dá uma palmatória, lhe dá um sacrifício, lhe dá o ônus de pagar a conta da irresponsabilidade do desajuste que o País vive. É lamentável que nós estejamos aqui hoje discutindo um assunto que já criou tanta expectativa negativa na população brasileira”, complementou.
Sub-relator do Orçamento de 2016 para os Poderes Legislativo, Judiciário e para os órgãos da Presidência da República, Danilo Forte questionou, ainda, os gastos do gabinete da presidente Dilma Rousseff para o próximo ano de R$ 2,2 bilhões num momento em que a população é chamada a pagar a conta.
“O que retrata bem essa falência gerencial é exatamente o problema da energia elétrica no nosso País, uma vez que se fez uma propaganda política extraordinária, no sentido de baratear aquilo que é um dos insumos principais de todos os lados brasileiros: a energia. Com o passar do tempo, a cortina caiu e a verdade veio à tona”, comentou.
“O que mais me surpreendeu em tudo isso é que aqueles que diziam que iam cortar despesa, que iam reduzir o tamanho da máquina, que iam diminuir em três mil os cargos comissionados, o que apresentaram para 2016? Um orçamento ainda maior. Só o gabinete da presidenta é maior do que o orçamento de todas as cidades do Ceará, retirando a capital do nosso Estado”, completou.
Íntegra do discurso
“Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no último fim de semana eu estava no Ceará e tive a oportunidade de visitar a comunidade de Genipabu, em Caucaia.
Uma senhora, muito humilde, se aproximou de mim e disse: ‘Deputado, veja isso aqui.’ Quando eu olhei, eram 3 contas luz. Na primeira, de novembro do ano passado, ela tinha pago 38 reais. Na segunda, de junho deste ano, ela tinha pago 68 reais. Agora, na de setembro, veio a conta de mais de 130 reais. Ela disse: ‘Deputado, eu vou voltar para a vela, para a lamparina porque eu não tenho mais condição de pagar essa conta de energia.’ É isso o que está acontecendo no Brasil. Esse Governo, na sua desorganização, promete benesses ao povo pobre e, ao mesmo tempo, com a outra mão, lhe dá uma palmatória, lhe dá um sacrifício, lhe dá o ônus de pagar a conta da irresponsabilidade do desajuste que o País vive.
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é lamentável que nós estejamos aqui hoje discutindo um assunto que já criou tanta expectativa negativa na população brasileira.
As famílias brasileiras estão aviltadas no que há de mais importante, inclusive na sua sobrevivência cotidiana.
O Governo, numa fome extraordinária de cada vez mais retirar da sociedade, do conjunto das famílias dos trabalhadores, do cidadão e da cidadã, busca exatamente se refinanciar diante de uma crise gerada por ele próprio.
O que retrata bem essa falência gerencial é exatamente o problema da energia elétrica no nosso País, como muito bem colocou o meu antecessor Deputado Rubens Bueno, uma vez que se fez uma propaganda política extraordinária, no sentido de baratear aquilo que é um dos insumos principais de todos os lados brasileiros: a energia.
Com o passar do tempo, a cortina caiu e a verdade veio à tona. Todos nós sabíamos que naquele momento postergar os reajustes necessários, estimulando as concessionárias a ir ao mercado financeiro, alguém teria que pagar não só o capital retirado pelas concessionárias para subsidiar essa benesse eleitoral como também os juros que se acumularam ao longo desse período.
Isso desembocou, resultou exatamente nesse aumento da energia que agora se busca repassar novamente para o trabalhador, para o cidadão e cidadã brasileira. Esse é o desajuste que faz com que nós tenhamos que pagar um preço muito caro hoje para manter uma máquina administrativa que não condiz com a realidade do País.
Vejam só, senhoras e senhores, eu sou Sub-Relator do Orçamento para 2016 no que se refere aos Poderes Judiciário, Legislativo — nossa Casa e Senado — e Executivo, no que diz respeito ao gabinete da Presidenta da República e à estrutura do Palácio do Planalto.
E o que mais me surpreendeu em tudo isso? O que mais me surpreendeu em tudo isso é que aqueles que diziam que iam cortar despesa, que iam reduzir o tamanho da máquina, que iam diminuir em 3 mil os cargos comissionados, o que apresentaram para 2016? Um orçamento ainda maior.
Para terem ideia, só o gabinete da Presidenta da República tem um orçamento para 2016 de 2 bilhões e 276 milhões de reais é o orçamento da Presidência da República. É maior do que o orçamento de todas as cidades do Estado do Ceará, retirando o Município de Fortaleza, a capital do nosso Estado. É um orçamento extraordinariamente grande para tão pouca serventia, num acomodamento, porque metade desse recurso, ou seja, 1 bilhão, 175 milhões é exatamente para provimento de pagamento de folha de pessoal, o que demonstra um inchaço extraordinário que é incapaz inclusive de reunir todos os seus funcionários em um só dia no corpo do exercício do trabalho desse gabinete da Presidência da República.
É essa máquina que tem paralisado o Brasil, que tem estagnado a economia, e que faz com que nós tenhamos para o ano que vem já um presente de fim de ano muito pouco agradável. Nós já começamos o ano que vem devendo 117 bilhões de reais. Ou seja, um Estado, um País que arrecada algo em torno de 120 bilhões por mês, nós vamos começar 2016 já devendo 1 mês no orçamento federal. E isso tudo faz com que nós tenhamos que mudar essa lógica, e essa lógica só mudará se houver uma mudança de fato na forma de Governar e na forma de administrar o nosso País.
Porque são erros sucessivos que vêm aumentando ano após ano. No ano passado o País pagou 311 bilhões de reais de juros, sem nada para amortização da nossa dívida pública. Para este ano, nós já vamos pagando algo em torno de 400 bilhões de reais, e poderemos chegar a quase 500 bilhões de reais no pagamento de juros só esse ano, e numa bola de neve que faz com que nós tenhamos para o ano que vem, só na conta juros, algo em torno de 1 trilhão de reais.”
Com informações da assessoria de imprensa do deputado federal Danilo Forte (PSB).
Nenhum comentário
Comente Esta Noticia